“Não vamos perder direitos conquistados, com a união mostraremos a força que a classe têm e para quem vive de redes sociais lá não é a luta, aqui é a sua casa e somente aqui podemos mudar a nossa realidade”, defende o presidente do Sindvigilantes
ASCOM SindVigilantes
No segundo dia de assembleia geral, hoje, 23 de janeiro, a sede do SindVigilantes ficou cheia de trabalhadores para dialogar coletivamente sobre qual caminho deve seguir e como deve ser feito a luta por direito e nenhum direito a menos. A pauta de reivindicação 2018, possui 15 pontos, que foram entregues no dia 02 de dezembro de 2017. Os pontos com maior destaques são: inflação/INPC +5% de ganho real, desconto ZERO (transporte, alimentação e plano de saúde), hora extra na reciclagem/atualização, cota para vigilantes mulheres e NENHUM DIREITO A MENOS.
De acordo com presidente do Sindvigilantes da Bahia, José Boaventura, a luta não é nas redes sociais. “Precisamos sai do whatsapp e unir força, a realidade é que estamos lutando por direitos conquistados e não aceitamos perder”, disse o presidente que fortaleceu a união de todos, “a reforma trabalhista foi um golpe na vida dos brasileiros e nos vigilantes, nossa CCT é o que nos garante e nos defende, por isso, unir forças, pela primeira vez todas as categorias estão lutando por direitos”.
De 22 a 27 de janeiro, os sindicatos vão realizar assembleias em todas as bases, além das reuniões nos postos, manifestações de protestos para pressionar o patronal. Veja a lista: dia 24/ – Camaçari; dia 26/ – Amargosa; dia 27/ – Santo Antônio de Jesus e no mesmo dia 27/ – Feira de Santana.
Outros pontos estão na pauta, como: cesta básica (120,00 reais), proteção para vigilantes gestante, salários diferenciados, gratificação e condições de trabalho para escolta, eventos, monitoramento e bancos, vale cultura, participação nos lucros, multa por atraso salário e proibição de acordos individuais para banco de horas, jornada parcial e outros pontos.
“Qual o seu lado?” – perguntou o sindicato aos trabalhadores. O SindVigilantes trabalha com um único lado, o do vigilante. Na defesa dos direitos, vale lembrar aos vigilantes que não existem três lados, somente PaTrão x Empregados. Neste caso, pagar salário, que é obrigação das empresas, muitas não estão sendo honestas e muito menos cumprindo com seu dever. Com essa prerrogativa a pergunta quem está no ar é “qual o seu lado?” – defender a família, a seu emprego, melhorar salário e outras premissas só o sindicato defenderá.
Em assembleia foi deliberado: defesa dos direitos, manifestações, greves, lavagem dos picaretas, campanhas em prol dos vigilantes entre outros. A data oficial de inicio das ações serão anunciadas e articuladas pelos grupos e para algumas outras específicas só após o período do Carnaval.
ASCOM
Jelber Cedraz
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