E SEM ABRIR MÃO DE EMBOLSAR TODO MÊS O VALOR DO CURSO
Uma informação muito interessante chegou ao Sindvigilantes/BA nesta semana. Sobre a situação da reciclagem no período da pandemia e a sua regularização.
Vejam:
A Coordenação Geral de Controle de Segurança Privada – CGCSP da Policia Federal/Brasília emitiu o parecer nº 15559318/2020, 11/08/2020, determinando um cronograma para atualização dos cursos de reciclagem suspensos desde março com a pandemia do coronavirus.
Quando ou se autorizado pelas autoridades municipais, a atualização das reciclagens suspensas desde março seguirão o seguinte cronograma:
Mês de venc. das reciclagens período p/realização dos cursos
Março/2020 Setembro/2020
Abril/2020 Outubro/2020
Maio/2020 Novembro/2020
Junho/2020 Dezembro/2020
Julho/2020 Janeiro/2021
Agosto/2020 Fevereiro/2021
A posição da Policia Federal veio em resposta a um pedido absurdo da Federação e Sindicatos patronais do país, mais a empresa Prosegur, pedindo a suspensão das reciclagens até junho de 2021.
Isto mesmo! Junho de 2021!
• Sem nenhuma discussão e respeito para com os trabalhadores;
• Sem nenhum cuidado com os profissionais que estão botando a cara na linha de frente, se contaminando e morrendo na luta contra o coronavírus. O curso de reciclagem é, antes de tudo, um momento de parada, revisão dos cuidados com a nossa segurança e um momento de respirar fora do stress do dia-a-dia;
• Nenhum compromisso com a saúde e a vida dos trabalhadores.
• Interessados apenas em embolsar o valor dos cursos.
• Até lá, escolas fechadas e vigilantes adoecendo e morrendo.
A RECICLAGEM É PAGA NA FATURA MENSAL PELO CONTRATANTE – Caso a PF concordasse com seu “pedido” os patrões embolsariam durante quase um ano e meio os valores pagos mensalmente pelos contratantes, na fatura, para a realização dos cursos de reciclagem/atualização dos vigilantes. Calcule os milhões que iriam para os bolsos dos “gulosos”. Dinheiro que, em verdade, é do Vigilante.
São os mesmos patrões que recorrem para não reajustar os salários e continuam matando os vigilantes sem material e equipamentos contra o coronavírus.
Para eles, continua a velha máxima: vigilante morto, farda em outro.
Ainda bem que a Policia Federal não caiu no conto deles.