Todo mundo reconhece no SUS uma das maiores conquistas do povo brasileiro, uma conquista civilizatória e queremos um SUS funcionando bem. Mas a partir do ambiente laboral, das nossas lutas, todas as categorias, seja do setor público ou privado, lutam para que as empresas providenciem e custeiem um plano de saúde para lhe permitir maior tranquilidade na hora do aperto. No setor de Vigilância este item vira uma necessidade, uma vez que o nosso trabalho é penoso (inclusive reconhecido por lei) e as condições de trabalho nos adoecem causando vários transtornos, por exemplo: (trabalhar muito tempo em pé, o stress do ambiente, entre outros).
Por isto o plano de saúde e odontológico é uma grande conquista da categoria, somente garantido através da CCT.
A Convenção prevê que a maior parte do custeio (dois terços) é de contratante, a outra parte (um terço) é do trabalhador, empresa de segurança empregadora, assim, não tem nenhum custo.
Mas tem empresas adotando um procedimento, no mínimo, desonesto. Desconta 65 reais do Vigilante e cobra mais 130 do contratante, arrecada 195 reais para contratar um plano de saúde coletivo de 195, no mínimo. Mas vão para a “feira” e contratam um plano por 100 reais, embolsando os 95 por cada Vigilante, sendo assim, mesmo o vigilante e o contratante pagando o valor fixado na CCT, o plano meia boca contratado não atende o Vigilante ou seja, o deixa morrer, como aconteceu, com a grande perda do colega SILVONEI da Map.
Estamos falando principalmente das empresas Map, Gestalt, Vigseg e Java com o Plano MEDMORTE, que não respeita a CCT, nem as normas da ANS – Agencia Nacional de Saúde Suplementar.
Tem-se noticias até de empresas, que já constituiu negócios familiar de corretagem para intermediar a venda de plano de saúde, facilitando assim “a lavagem” do dinheiro tirado dos Trabalhadores.
O plano de saúde é uma conquista dos trabalhadores e não pode servir para patrão tirar proveito e esculhambar com nossa conquista.
Se não foi atendido, se o plano não presta, denuncie ao Procon (.tele.71.3334-4181)
ou a ANS (tel. 71.3341-2026).
Basta de plano meia boca e de rapinagem com nossa conquista.